MOBILIDADE, DESIGN, COMUNICAÇÃO
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Porque ainda discutimos mobilidade?
Parece uma conversa já antiga, mas em pleno 2013 a discussão sobre mobilidade é tão atual quanto a própria internet. Fato é que para a maioria das pessoas estar MOBILE é uma fato cotidiano, como as novas gerações que acham estranho um dispositivo não reativo, não conectado, não multitarefas!
O inédito seria estarmos falando algo diferente disso...
Hoje o mundo produz mais iPhones por dia do que nascem seres humanos no mesmo período! E por isso os desafios do mobile agora são outros. Dizer que os aparelhos devem ser conectados não é mais assunto em pauta; discutir qual a melhor plataforma, qual melhor interface, melhores recursos, maior interatividade… Tudo isso é menos importante hoje.
O grande X da questão não é entender só o funcionamento ou a ergonomia da coisa, já que as pessoas já tem em mãos ferramentas extremamente poderosas (isso é um fim em si próprio e não nos torna melhores nem piores), o que devemos propor são projetos que nos levem à novos lugares.
No universo da publicidade temos alguns caminhos interessantes, como o case "Corrida Nike SP-Rio", que registrava os momentos dos corredores assim que eles pisavam em um tapete atualizando automaticamente os status no Facebook e no Twitter. Assim, o projeto hoje está num estrato muito mais social e criativo do que prioritariamente na capacitação técnica e tecnológica.
Os avanços da tecnologia seguirão o mesmo vetor de sempre, dobrar a capacidade a cada 18 meses (Moore), porém o "software humano" que deve operar essas máquinas é muito mais lento.
Ainda estamos na era do fogo em mobile. Nos encantamos pelas chamas, calor e brilho da fogueira, está na hora de começarmos a cozinhar, criar utensílios. O projeto mobile ideal é fazer com que o Gadget desapareça, ele deve ser como a energia elétrica, vital mais invisível. Em uma época remota as pessoas discutiam e até matavam em nome da melhor tecnologia de energia elétrica. Hoje são os seus efeitos que nos interessam, não sua "materialidade". Cabe ao comunicador, então, projetar através das ferramentas e não para elas.
Hoje precisamos de projetos vivos. Espera-se que a publicidade seja uma parte produtiva e relevante na vida das pessoas, entregando conteúdo e agregando serviços realmente úteis para facilitar a vida das pessoas.
Imagens: Lera Blog e Vimeo