Instagram: No Lo-fi e na loucura

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Será que as pessoas sabem mesmo usar o Instagram? E não estamos falando de mil hashtags na imagem ou registrar cada passo dado. A questão aqui é entender como todos nós lidamos com essa rede social.

No Lo-fi- o lado positivo para o contexto atual

Busca por #OGiganteAcordou e imagens postadas pelos manifestantes.

O Instagram contribui com a Comunicação em geral ao reunir as imagens de determinado evento. Por exemplo, na época das manifestações que aconteceram em SP e logo depois pelo Brasil com os manifestantes usando a hashtag #OGiganteAcordou e o lançamento de vídeos publicitários, como o primeiro trailer veiculado no Instagram, do filme “Jobs”.

Nada escapa das lentes do Insta! Hoje temos uma baita “mão na roda” no quesito “fotografia= álbum do Facebook”, pois não precisamos tanto das câmeras e temos tudo registrado. Tem até revista e portal de Moda ilustrando suas matérias com os looks postados pelos fashionistas durante as Fashion Weeks e crianças tentando encontrar o dono de um celular perdido.

Curte fotografar? O Prêmio Lentes, que rola em Santos, criou uma categoria para fotos tiradas no Instagram e se você é fã da Polaroid vale esperar até 2014 pelo lançamento da câmera do Instagram.

Na loucura- momentos vistos a partir da tela do celular

Cartaz da banda Yeah Yeah Yeahs pedindo ao público para não fotografar/ filmar o evento. Via Youpix

É tanto filtro e tanta praticidade para fotografar que os usuários estão ficando preguiçosos e acabam tirando foto de qualquer coisa. Além de repetir os mesmos estilos de fotos de unha, joelho, look do dia, comida, etc.

Falando em comida foi constatado que as pessoas ficam tão obcecadas em fotografar boas refeições que isto está estimulando distúrbios alimentares. Não só de comida boa, mas de tudo o que é melhor os “fotógrafos da web” querem se exibir, sempre mostrando aos seguidores quão boa é sua vida, o que gera também queda na autoestima e depressão de quem acompanha as imagens!

E aí, como anda sua relação com o Instagram, no Lo-fi ou na loucura?